Na quarta-feira (05), Dia Mundial do Meio Ambiente, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, o Instituto Água e Terra (IAT) celebra uma marca importante: são 9,8 milhões de mudas de espécies nativas distribuídas desde 2019 em todo o Paraná. 6719g
O objetivo do órgão ambiental, finalizando uma das diretrizes do plano de gestão implementado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, é entregar simbolicamente a planta “10 milhões” em setembro, durante a comemoração do Dia da Árvore (21). O IAT é vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável (Sedest). “O Paraná tem exercido um papel fundamental para ações de sustentabilidade e boas práticas. Temos esse grande cenário verde e estamos lutando para mantê-lo, seja ampliando a fiscalização contra o desmatamento ilegal, com a redução significativa deste tipo de crime, ou apoiando e distribuindo milhões de mudas para recuperar o nosso bioma”, destacou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.
Paralelamente à regeneração do ecossistema, a proposta ajuda a salvar uma grande variedade de espécies ameaçadas de extinção, como a araucária, cedro-rosa, imbuia, canela-sassafrás, jatobá e palmito-jussara, que lideram o ranking das plantas mais procuradas pela população.
Ao todo, os 19 viveiros e os dois laboratórios de sementes istrados pelo IAT produzem uma variedade de 163 espécies nativas, 26 delas (cerca de 16%) ameaçadas de extinção. “Depois de cultivadas, essas mudas de espécies ameaçadas são disponibilizadas para a população que deseja recuperar áreas degradadas ou enriquecer fragmentos florestais, o que garante a sobrevivência futura dessas plantas”, explica a bióloga do órgão ambiental, Roberta Scheidt Gibertoni.
Os viveiros do IAT fazem parte do programa Paraná Mais Verde, lançado em 2019 pelo Governo do Estado. O objetivo da ação é despertar a consciência ambiental e aliar o desenvolvimento ambiental, econômico e social, por meio da produção e plantio de árvores nativas nas áreas urbanas e rurais. “Dentro do programa, nós temos uma linha de ação específica para incentivar a produção de espécies ameaçadas de extinção”, complementa a bióloga.